Aos 80 anos, Priscilla Presley enfrenta um processo de US$ 50 milhões na Justiça da Califórnia, movido por ex-sócios comerciais que a acusam de ter autorizado o desligamento dos aparelhos de sua filha, Lisa Marie Presley, poucas horas após a internação da cantora em janeiro de 2023. Segundo a ação, revelada pelo jornal The New York Times, a medida teria tido como objetivo recuperar o controle do Promenade Trust, fundo que administra os direitos de Graceland e parte do legado de Elvis Presley.
Os autores alegam que a decisão contrariou a vontade expressa de Lisa Marie, que teria deixado instruções médicas para manter sua vida “pelo máximo de tempo possível”. Eles ainda afirmam que o desligamento ocorreu antes mesmo da chegada da filha de Lisa Marie, a atriz Riley Keough, ao hospital. A defesa de Priscilla classificou as acusações como “um truque publicitário repugnante” e “um assassinato cruel de reputação”, destacando que Riley apoia integralmente a avó e já havia firmado um acordo com ela em 2023 para assumir a administração dos bens familiares.
A disputa ocorre em meio a um histórico de litígios que envolvem a família Presley. Desde 2022, Priscilla enfrenta acusações de antigos assessores sobre contratos e transações financeiras não reveladas. Atualmente, a Elvis Presley Enterprises movimenta mais de US$ 100 milhões por ano, mas a família detém apenas 15% da companhia, enquanto a mansão Graceland permanece sob posse do fundo. A primeira audiência do caso foi marcada para fevereiro de 2026.
Com informações do The New York Times.