O Washington Post entrevistou 16 ex-detentos venezuelanos deportados dos Estados Unidos e enviados ao CECOT, o megacomplexo prisional de El Salvador. O relato é devastador: agressões, abusos se&uais, fome, tortura psicológica e confinamento extremo. Segundo os depoimentos, os presos eram mantidos em celas com luzes acesas 24 horas por dia, dormindo em beliches metálicos sem colchões, sem acesso ao sol ou a advogados.
A cela conhecida como “La Isla”, usada para confinamento solitário, era um cubículo com apenas um buraco no teto para ventilação. Dentre os relatos, um preso foi encontrado inconsciente após espancamento, outro vomitava sangue, e um terceiro retornou em lágrimas após ser estu***do. Guardas teriam gritado “Vamos bater nele como uma piñata!”, conforme publicado pelo Washington Post.
Os detentos afirmam que a promessa ao entrar no CECOT era clara: sem direitos, sem carne, sem luz solar e sem saída — exceto “num saco preto”. A prisão, construída sob o discurso de combate ao terrorismo e gangues, tornou-se palco de uma grave denúncia de violação dos direitos humanos, que recai diretamente sobre o governo de Donald Trump, responsável pela deportação em massa dos imigrantes envolvidos.